Conhecida como uma das tradições mais esperadas do ano, a Black Friday, ou “Sexta-Feira negra”, traduzida ao pé da letra, é uma herança do século XIX que possui diversas teorias ao seu respeito, já que precisamente, ninguém sabe ao certo sobre o inicio desse grande evento.
Uma das principais hipóteses sobre a Black Friday refere-se a uma crise entre duas Instituições financeiras que quebraram no mesmo dia, no período da Corrida do Ouro (episódio de descobrimento de ouro em Sutter’s Mill, uma região da Califórnia). Outra teoria diz a respeito sobre a reação do comércio depois de um ano de quedas financeiras, logo após o dia de ‘Ação de Graças’ e começo das preparações natalinas, quando os saldos saiam do vermelho e tornavam-se “negros” ou simplesmente positivos, assim surgindo a expressão Black Friday. E a teoria, certamente mais aceita, seria concebida por comentários de policiais da Filadélfia sobre a situação nas ruas e avenidas da cidade estar extremamente caótica, devido ao dia posterior do feriado de “Ação de Graças” em que promoções surgiam e chamavam a atenção de quem transitava por lá, surgindo assim uma grande oportunidade para os lojistas da região.
Assim sendo, a expressão Black Friday se tornaria, dali para frente, uma tradição de compras que atinge, praticamente, todos os países do mundo.
Atualmente, o evento acontece toda 4ª Sexta-feira do mês de novembro e, anteriormente, expandindo-se apenas para as lojas físicas, hoje, o meio digital cresce constantemente e, assim, aderiu-se ao evento sendo uma das melhores alternativas para o crescimento econômico das empresas. No Brasil, o evento surgiu em 2010 através do portal ‘Busca Descontos’, exclusivamente no âmbito virtual e, mais tarde, estendendo-se ao varejo. Nesse ano, a Black Friday ocorrerá dia 29 de novembro, com altas expectativas.
De acordo com o estudo “Temporada Black Friday” feito pela Google, entre os anos de 2014 à 2018 houve um acréscimo de 72,5% em relação ao conhecimento das pessoas à cerca da Black Friday. Ou seja, o conhecimento adquirido pelas pessoas ao longo desses anos possibilitou uma porta de entrada para o âmbito digital baseada em um momento anterior de planejamento, onde, cada vez mais, aumentam as compras e o engajamento entre os clientes e as empresas.
“Nessa hora, a pessoa quer aproveitar boas ofertas e comprar itens para si e para a sua casa; ou seja, produtos de alto valor agregado (como uma geladeira nova, uma TV ou um computador). Em resumo, a Black Friday é a data em que o consumidor diz: “eu mereço.” (MARINHO,2018).
Embora o ambiente se torne muito promissor, é necessário avaliar o ambiente externo. Muitas pessoas ainda não se inserem na Black Friday devido a insegurança que a crise econômica transparece, assim, havendo uma maior objetividade e racionalidade na hora da escolha da compra de um determinado produto ou serviço. Os clientes passam a ser mais criteriosos com relação à qualidade do produto ou serviço.
“Algumas pessoas ainda evitam a Black Friday. Muitas delas desconfiam das promoções que são feitas, o que reflete o estigma da “Black Fraude”, em que as empresas são acusadas de inflar preços antes da sexta-feira e promover “falsos descontos”. Mas a falta de dinheiro é o principal obstáculo para os consumidores que não participaram da data.” (MARINHO,2018)
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Além disso, cada vez mais estamos inseridos em um cenário mercadológico e econômico cada vez mais competitivo e, dessa forma, a mão de obra acaba sendo essencial não apenas para objetivos principais da empresa mas também do meio interno, assim contribuindo para o crescimento da empresa que necessita cada vez mais expor resultados positivos e satisfatórios que impulsione sua imagem no ambiente que se encontra.
Referências:
MARINHO, Maria Helena. Temporada Black Friday: muito além da sexta-feira. 2018. Disponível em: <https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/temporada-black-friday-muito-alem-da-sexta-feira/>. Acesso em: 29 jul. 2019.